quarta-feira, 1 de julho de 2009

Incidência

Dados do Epidemiologic Catchment Study nos EUA


O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) era considerado, até pouco tempo, uma doença rara, pois se levava em conta no estabelecimento de estimativas de sua incidência ou prevalência o pequeno número de pacientes que procuravam atendimento especializado. Hoje em dia, a procura ao tratamento especializado mudou esses índices significativamente.
Jenicke (1990) calculou que ao redor de 10% de todos os pacientes que ingressam numa clínica privada de psiquiatria apresentavam sintomas obsessivo-compulsivos importantes.

O Epidemiologic Catchment Study, norte-americano, encontrou inicialmente uma prevalência para toda a vida de 2,5%. Karno mais recentemente (1988) estabeleceram cifras de 3,0% para a prevalência do TOC para toda a vida e de 1,6% em 6 meses (Bland ,1988). Estas cifras podem ser supervalorizadas pois foram obtidas por entrevistadores leigos do ECA. Cálculos mais recentes estimam ao redor de 0,3% a prevalência para a população (Flament 1988). No entanto, esta cifra pode estar subestimada pois os indivíduos com TOC tem vergonha dos seus sintomas, não estão incapacitados pelos mesmos e muitas vezes não se dão conta de que são manifestações patológicas.Levando estes fatos em conta, Jenicke (1990) calcula que seja de 1 a 2% o risco que as pessoas tem de desenvolver TOC significativo.

O DSM-IV, por sua vez, estima a prevalência para toda a vida, ao redor de 2,5% e de entre 1,5 a 2,1% a prevalência para o período de um ano.

A incidência do TOC é maior em pessoas com conflitos conjugais, divorciados, separados e desempregados. É maior também nos familiares de 1º grau (3 a 7%) de portadores de TOC, é igual entre homens e mulheres e um pouco maior em adolescentes masculinos (75%). O início da doença se dá em torno dos 20 anos, mas não é incomum em crianças.

http://d182612.u37.igempresas.ig.com.br/toc.html


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